
Em algum momento da vida alguém já lhe disse que você mudou e não é a mesma pessoa de antes? Se você se sentiu desconfortável com isso e ficou pensando qual é o sentido dessa afirmação, parabéns! Estávamos no mesmo barco.
Nesse fim de semana conversei com um amigo sobre essa adaptação com as mudanças, e só a partir de uma nova perspectiva percebi que não há motivos para se sentir inseguro quando falamos de nossa nova forma de olhar a vida. Somos pessoas com objetivos específicos e diferentes das demais.
Quando estamos na faixa dos 14/15 anos, pensamos que somos donos da razão. Criamos em nossa cabeça uma linha hierárquica de prioridades. Acreditamos que essas afirmações estarão conosco para o resto da vida e que nada e nem ninguém vai mudar essa forma de pensar. Os anos passam, e junto das novas responsabilidades que a vida nos encarrega, essas certezas acabam se tornando uma incógnita.
Ano vai, ano vem, vamos conhecendo e aprendendo cada vez mais com os tropeços e vitórias. A pessoa de 15 anos não possui o mesmo objetivo quando chega aos 20, e muito menos quando passa dos 30, e isso não é motivo para te deixar com medo, mas sim é algo que mostra o quanto somos capazes de evoluir. Talvez para algumas pessoas que convivem periodicamente com você essa adaptação passe a incomodar. Elas começam a lhe questionar e você acaba pensando que está fazendo algo de errado. Estou aqui para dizer que está tudo bem e não há problema algum em mudanças.
Talvez seja difícil deixar de fazer algumas coisas para ir em busca de outras melhores. Aprendemos que com o tempo as pessoas que realmente nos apoiam estarão conosco em qualquer decisão, mas acima de tudo, pense que essa mudança é de responsabilidade tua e afetará diretamente a sua vida.
Antes de focar nos motivos que te fizeram mudar, analise o porquê deles.
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