

O grupo saiu de São Mateus do Sul na madrugada de sábado (10), e percorreu mais de 250 quilômetros. (Fotos: Arquivo Pessoal)
O feriado é motivo de encontro entre familiares e amigos para aproveitar da melhor maneira possível os dias de folga. Alguns optam por passar em casa, outros fazem da data uma experiência inovadora e planejam viagens para lugares convenientes ao gosto dos envolvidos. O feriado é motivo de encontro entre familiares e amigos para aproveitar da melhor maneira possível os dias de folga. Alguns optam por passar em casa, outros fazem da data uma experiência inovadora e planejam viagens para lugares convenientes ao gosto dos envolvidos.
Seguindo esta última linha de raciocínio, e acoplando em um só plano o útil e o agradável, um grupo de cinco ciclistas moradores de São Mateus do Sul se aventurou pelas estradas e serras paranaenses em busca de adrenalina e novas experiências no feriado de carnaval.
Juliana Pietrzaki Levandoski, Sidnei Pereira, Luciane Zielinski Andrade, Fábio Andrade e Ricardo Wisnieski Alves saíram de São Mateus do Sul com destino à Balneário Shangrilá, litoral paranaense, pedalando mais de 250 quilômetros.
A ideia para o pedal partiu da vontade de Luciane em realizar um trajeto longo, e motivada pelos amigos, o objetivo começou a ser traçado. “Sempre comentava com o pessoal que gostaria de ir para o litoral de bicicleta, mas devido ao meu trabalho e do meu marido Fábio o tempo ficava bastante limitado”, conta Luciane, que destaca que então decidiram realizar o trajeto no feriado de carnaval.
Saindo de São Mateus do Sul na madrugada de sábado (10), por volta das 4h45, o grupo seguiu sentido Curitiba pela BR 476, marcando pontos de encontro para alimentação e descanso. Os ciclistas contam que tiveram dois pneus furados durante o percurso, porém o concerto foi feito de imediato sem prejudicar a viagem.
Segundo Ricardo, a atenção para o perigo nas estradas era priorizada pelo grupo. O ciclista destaca que se reuniram principalmente quando chegaram na capital paranaense, pois lá existe um grande índice de tentativas e assaltos. “Toda semana existem roubos de bicicleta, mas graças a Deus ocorreu tudo bem conosco”, destaca.
Faltando aproximadamente 30 quilômetros até o destino final, o grupo pegou uma forte chuva, que foi a motivação principal para continuar a viagem e diminuir o calor que passavam no trajeto. “Acredito que cada um de nós teve um sentimento. Penso que a chuva foi a benção dos céus, já que estava muito quente. No caminho encontramos um ciclista que nos acompanhou até o fim de nosso trajeto. Fico bastante emocionada em falar quantas amizades fazemos nestas viagens. Podemos trocar experiências, aprender mais sobre o esporte, sem falar do companheirismo”, comenta Juliana.
O sentimento de dever cumprido e superação são os principais incentivos para quem pratica o esporte. “Meu esposo me deu o maior apoio para seguir em frente. O mais importante é a satisfação de tarefa cumprida. Para nós, descer a serra foi incrível, sentir a brisa, ouvir os pássaros e observar o verde deslumbrante. O amor pela bicicleta e pela liberdade nos proporciona a recompensa de todo o esforço”, garante Luciane emocionada.
“Quando você desce a serra de bicicleta percebe detalhes que são passados despercebidos quando se está de carro. Parei em alguns momentos para observar algumas cachoeiras e aproveitei muito mais a visão. Foi um pedal muito bom, e estamos planejando mais viagens”, encerra Ricardo.
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