
O conceito de empreendedorismo foi popularizado em 1945 pelo economista Joseph Shumpeter, autor da teoria do desenvolvimento econômico. Shumpeter descreveu o empreendedor como sendo alguém versátil, com habilidades técnicas para saber produzir, capitalizar e capaz de organizar recursos financeiros e operações internas.
Mais tarde, em 1970, Peter Drucker, o senhor da administração moderna, introduziu ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para dar origem a uma organização. E em 1985, Gifford Pinchot III, contribuiu com o conceito de intra-empreendedor, ou seja, aquele que trabalha dentro da organização, visando o sucesso do empreendimento.
Podemos dizer que empreendedorismo é o processo que visa a criação de algo diferente e inovador, onde a dedicação de tempo e esforços são necessários, além de assumir riscos financeiros, sociais e psicológicos, e é claro, onde se recebe as recompensas e satisfação pelos feitos.
Pessoas criativas, pesquisadoras, sonhadoras, corajosas, que gostam de assumir risco e que sempre buscam novas soluções, se enquadram no perfil empreendedor.
O empreendedorismo surge pelo lançamento de ideias que são consideradas inovadoras. Após isso, o papel do empreendedor é identificar oportunidades de mercado onde sua ideia possa ser encaixada, visar a captação de recursos, e por fim, transformar a ideia inicial em um negócio lucrativo.
Com essas premissas, podemos dizer que todo empreendedor é um empresário, pois ao colocar sua ideia em prática estará atuando dentro da formalidade de mercado, o que ocorre com todos os empresários.
Porém, podemos dizer também que nem todo empresário é um empreendedor, pois em nosso dia-a-dia percebemos novas empresas que prematuramente iniciam suas atividades e por desconhecimento dos riscos, do mercado e do produto oferecido, acabam fechando suas portas em pouquíssimo tempo.
Do ponto de vista da administração, existe um forte aliado para acompanhar a ideia inovadora do empreendedor, o Plano de Negócios. Essa ferramenta é na verdade um documento que demonstra por escrito os objetivos do negócio, e quais passos devem ser dados para que eles sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. É uma ferramenta de gestão, que envolve estudo de mercado, planejamento e projeções, principalmente financeiras e de marketing, e capaz de tornar o empreendimento ainda mais promissor.
Um plano de negócios bem apresentado, elaborado e estruturado, atua também como passaporte para o empreendimento, principalmente quando o investimento inicial requerer recursos quais o portador da ideia não possui. Antes de sair correndo atrás de um empréstimo bancário, o bom empreendedor sabe que existem pessoas com perfil de investidor dispostas a assumir riscos, que podem acreditar no seu plano de negócios, pelo fato do mesmo apresentar a quantia a ser investida, bem com o tempo de retorno do investimento e seus ganhos, e então investir na implementação do empreendimento. Para a maioria dos empreendedores de sucesso, é melhor ser sócio de um grande negócio, do que dono de um pequeno negócio.
Nos encontramos na próxima edição! Bons Negócios.
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