
Facilmente podemos observar a importância das vendas para o sucesso de um empreendimento. Mas quanto de nossa energia está sendo direcionada para a gestão dos estoques?
O gerenciamento do estoque está diretamente atrelado com a gestão de compras de uma empresa, pois é uma estratégia eficiente obter os itens necessários no momento certo e com bons preços. Essa integração permite ótimos resultados, visto que a falta de produtos ou materiais pode resultar na perda de vendas ou interrupção do processo produtivo. Por outro lado, o excesso de estoque pode desiquilibrar a empresa financeiramente, pois estoque parado significa perda de dinheiro.
Portanto, administrar os estoques é administrar as demandas. Não adianta estocar grandes quantidades de itens que possuem baixa procura. Mas em compensação é preciso ter sempre disponíveis os produtos mais vendidos.
Então, como gerenciar o estoque sem causar muito impacto no caixa da empresa? Gerenciando-o com precisão, essa é a melhor resposta.
Primeiro é preciso planejar as compras, considerando qual o melhor momento para comprar e qual a quantidade necessária. Um bom modo de planejar as compras futuras é avaliando o histórico de consumo e as informações sobre as demandas de seus clientes. Isso faz com que seja comprado apenas os itens necessários para um bom giro, reduzindo assim a perda de materiais e dinheiro e ainda evita desperdícios, desvios e roubos.
Também é preciso calcular o custo de adquirir e manter o estoque, e sempre tê-lo como balizador, nunca fugindo desse controle. Muitas vezes uma proposta considerada irrecusável feita pelo fornecedor pode representar uma dor de cabeça futura. Conhecer e respeitar os custos de manutenção do estoque, é uma ótima maneira de evitar esse problema.
O inventário é de extrema importância, pois relaciona todos os itens e suas quantidades e permite uma fácil codificação e organização dos produtos em estoque. Em paralelo é preciso definir um método para bem controlar a entrada e saída de materiais e produtos. Medidas extras como ficha de controle de materiais e ordem de reposição, contribuem para uma boa gestão.
Ainda é preciso determinar o estoque mínimo, o máximo e o ponto de reposição. O estoque mínimo é a definição da quantidade de materiais e produtos que permita uma margem de segurança diante de imprevistos, como aumento da demanda ou atrasos de entrega. Para o estoque máximo é preciso considerar o espaço físico e a capacidade de investir sem comprometer o capital de giro. E para o ponto de reposição é preciso identificar o momento em que será preciso reabastecer o estoque com a quantidade dos itens faltantes.
A continuidade dessa gestão será garantida pela classificação do estoque. Para tanto é necessário acompanhar o giro dos produtos para saber quais são os com maior giro e também os que mais ficam parado no estoque. Alguns itens têm alta taxa de uso e sua falta decepcionaria muitos clientes. Outros, por terem valores altos, se estocado em excesso, certamente aumentam os custos.
Uma ótima maneira de classificar o estoque é por meio da Curva ABC. Uma ferramenta que conheceremos um pouco mais na próxima semana.
Nos encontramos na próxima edição! Bons Negócios.
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