
No mundo, a obesidade atinge a população de países desenvolvidos e em desenvolvimento também. Segundo a OMS, são cerca de um bilhão de pessoas com excesso de peso. Nos Estados Unidos, são 35% as pessoas com peso acima do normal. No Brasil chegam a 40%. Segundo o IBGE, em pesquisa realizada em 2008 e 2009, registrou-se que, em 34 anos, o sobrepeso aumentou três vezes entre os homens e duas vezes entre as mulheres.
Entre as causas da obesidade estão a predisposição genética e as alterações endócrinas, porém as dietas ricas alimentos com alta densidade calórica e de baixa qualidade nutricional são os elementos que mais contribuem para essa tendência de crescimento.
Sim, a obesidade é um problema de saúde pública e impacta significativamente os orçamentos de vários estados e municípios. Por incrível que pareça, no Brasil a obesidade atinge também a parcela mais pobre da população. Apesar disso, pouco se faz sob a ótica de prevenção.
Os obesos nem sempre levam a sério o problema. Alguns até se esforçam para reverter o quadro, mas o efeito sanfona está presente na vida de muitas pessoas.
O regime sempre começa amanhã. A academia fica para o dia seguinte também. Eu e muitos daqueles que possuem excesso de peso são indisciplinados. Sabem o que tem que fazer, mas falta vontade e dedicação.
Alguns lidam com essa indisciplina, com o problema de forma humorada, porém o gozo, o riso tende a ser abreviado, pois a vida fica mais curta, se não, mais sofrida.
Lembro-me do dia em que realizei os meus exames admissionais na companhia onde trabalho a mais de 33 anos. Eu aguardava os meus exames quando surgiram o médico eu um empregado que fazia seu exame médico periódico.
O sujeito tinha pouco mais de dois metros de altura e mais ou menos isso de circunferência também. Operava um trator na atividade de mineração que teve o banco adaptado às suas formas.
Ao lado do banco onde eu esperava o atendimento estava uma balança. O homem subiu nela e o médico assustou-se, quando acomodou os contrapesos.
- Carlos! São 186 quilos!
- Parece que sim, doutor.
- Mas você não está seguindo a dieta que eu receitei! Está engordando!
- Sigo sim, doutor. Fielmente. Todo dia, antes do almoço, eu como a dieta!
- Não é só o peixe que morre pela boca. Se a sua consciência pesa como a minha e você se vê obrigado a consultar a doutora Toledo com preocupação, caminhe, mexa-se. Ainda dá tempo de recuperar a sua qualidade de vida!
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