
São Mateus do Sul e seus momentos nostálgicos. Vivi tantas lembranças na última semana que nada como trazer esse tema para o artigo de opinião dessa edição.
Quem tem Facebook, percebeu a enxurrada de pessoas lembrando das peculiaridades do nosso município em publicações que indagavam sobre a vida dos que aqui moram. “Diz que é de São Mateus mas nunca…”; “diz que é cria de Samas mas não conhece o…”. Enfim, esses e outros temas foram abordados pelos nossos conterrâneos, e também por aqueles que adotaram o município no coração.
E sabe o que é o mais louco disso tudo? É a interação e o sentimento de bem por trás de cada lembrança. No sábado (10), tive o privilégio de entrevistar o Romério Nadolny, e para quem não sabe, atrás daquele vendedor em sua banca de revistas, existe uma pessoa que guarda uma gama de materiais históricos que estão ganhando forma dentro de sua casa, e principalmente, se fixando cada vez mais em sua memória.
Tem história e relíquias por todos os lados. Rádios, revistas, jornais, materiais de marcenaria e muitos objetivos que remetem ao sentimento da saudade. Conversando diretamente com ele, pude perceber o cuidado que Romério tem com todo seu acervo.
É bonito perceber a forma como ele lida com tanto material e conhece cada coisinha dali. Vi objetos com mais de 100 anos, e aqueles detalhezinhos que eram passados despercebidos no passado e hoje fazem uma falta danada. No decorrer dessa edição você poderá conhecer e quem sabe, sentir o que vivi elaborando essa reportagem.
Vocês não fazem ideia de como fico feliz em ter a oportunidade de compartilhar essas informações com todos, e também tenho a certeza que Romério sente a mesma coisa.
As vezes vivemos de uma maneira tão supérflua, que esquecemos de olhar para o lado e ver o quanto de coisa bonita existe nesse mundo. O exemplo de Romério pode ser seguido por todos nós, e a lembrança é uma das coisas mais bonitas que a capacidade racional humana tem!
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