
A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR) é uma entidade que representa, de forma empreendedora e política, empresas privadas nacionais que produzem e desenvolvem softwares, serviços de tecnologia da informação, telecomunicações, internet e inovação. Sendo uma espécie de ponte de acesso entre a matéria-prima (no caso a necessidade de desenvolver com uso de ferramentas de tecnologias e inovações) e empresários.
O diretor presidente da Assespro-PR, Adriano Krzyuy, esteve na Audiência Pública promovida pela Comissão de Ciências, Tecnologia e Ensino Superior (CCTES) da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Emerson Bacil. Neste evento, em São Mateus do Sul, o executivo destacou a força regional da agricultura, erva-mate, basalto e xisto. Além da possibilidade de investir em fármacos e cosméticos.
Na ocasião, ele defendeu o aproveitamento do que já existe e é trabalhado, agregando investimentos em softwares e novas tecnologias para o setor. Para tanto, aproveitando os talentos da região e incentivando o desenvolvimento de Tecnologias da Informação (TI). Impulsionar tudo isso é o caminho indicado e a criação de um Parque Tecnológico fomenta o desenvolvimento de todo um ecossistema num pólo regional.
“Parques tecnológicos são espaços destinados à indústria, comércio, pesquisas e sociedade voltada para descobertas e desenvolvimento tecnológico para o mundo. Neste sentido os parques tecnológicos têm grande importância para o desenvolvimento e eficiência dos processos pelo uso das tecnologias em nosso dia a dia. Para uma região, ter toda essa gama de empresas e informações num único lugar é fundamental para o seu desenvolvimento”, esclareceu Adriano Krzyuy.
Neste contexto, a entidade, fecha este elo com o governo e região. “Promovemos todas as relações entre a indústria, academia, poder público. Essa em essência é a função da Assespro-PR. Promover a inovação e o empreendedorismo no estado”, explica em nota o diretor presidente. Inserir tecnologia e inovação, em conjunto com as áreas do setor produtivo de São Mateus do Sul e região, é o foco da entidade.
Visão regional sobre tecnologia
“Há um consenso muito forte de que precisamos agregar valor aos recursos disponíveis em nossa cidade”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) de São Mateus do Sul, Felipe Staniszewski. Startups, projetos de inovações e tecnologia se sobressaem no sentido de potencializar o desenvolvimento municipal e regional, com construção de plataformas e incremento de tecnologia.
“A criação do Centro [Parque] Tecnológico poderia alavancar o desenvolvimento do município, criando inúmeras oportunidades de negócios. Com mais oportunidades de negócios teremos mais empregos, mais geração de renda, mais geração de impostos e mais qualidade de vida para toda a população”, acrescenta o presidente da CDL denotando, justamente, o benefício amplo do desenvolvimento.
“Esperamos ansiosos pela sequência do projeto e nós da CDL, nós colocamos à disposição para contribuir no que for possível para que este projeto se torne realidade”, acrescenta. Deixando aparente o interesse da organização em se somar neste contexto. Mesmo entendimento do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de São Mateus do Sul (ACIASMS), Luciano Castilho.

Tecnologia, principalmente atrelados à erva-mate e demais produtos agrícolas, é o caminho. O intuito é fomentar maior produtividade para os agricultores e agregar valor para quem produz. “Precisamos sim. É uma questão de urgência hoje”, destaca Castilho. Segundo ele, o objetivo é que haja um envolvimento do setor público e entidades privadas. Na qual, a ACIASMS se coloca como parceira.
Segundo ele, o trabalho do deputado estadual Emerson Bacil com o Bloco da Erva-mate e Comissão de Ciências e Tecnologia é importante para unir estes entes. “Na Audiência Pública ficou mais claro, ainda, que existe interesse de todos os lados. Precisa só, realmente, agora tirar do papel”, observa o presidente da ACIASMS. Sendo essa junção de força do setor produtivo com o público, fundamental.
“Alguma legislação nova, por parte do município, com desconto para quem investir em ciências e tecnologias é um caminho”, opina Luciano Castilho. “A palavra da moda é startup.” Mas isso, segundo ele, não pode ser levado de forma individual. “Sem um Parque Tecnológico isso fica difícil no coletivo. Precisamos deste parque justamente para unir forças e trabalhar ideias coletivas de desenvolvimento.”
Posição do Estado
O Parque Tecnológico tem respaldo do Governo do Paraná, juntamente com o trabalho regional do deputado Bacil. Sendo a Audiência Pública realizada em São Mateus do Sul, ponto de interligação entre governo, academia, sociedade civil organizada e setor produtivo. “Fundamental para que a inovação possa acontecer”, afirmou Henrique Domakoski, superintendente de Inovação da Casa Civil.
“Parque Tecnológico vai ser uma peça chave porque você canaliza todos estes esforços e certamente faz com que este processo, de desenvolvimento do ecossistema, aconteça de forma ainda mais acelerada”, observa. Assim, constituindo o entendimento da união de forças, o desenvolvimento de startups e demais ferramentas ganham força dentro de um contexto de inovações e tecnologias.
“E nós, como um governo inovador, um governo moderno, toda iniciativa que vir de estimular o ecossistema de inovação e, consequentemente um desenvolvimento social e econômico, conta com nosso total apoio”, frisa o superintendente de Inovação da Casa Civil. Henrique Domakoski tem ações destacadas neste setor e, pelo Estado, sinaliza esse interesse de atuar, para desenvolver a região.
- São-mateuense é sorteado e recebe celular como incentivo para estudar - 24 de dezembro de 2020
- ACIASMS teve resultado positivo, mesmo com pandemia da Covid-19 - 24 de dezembro de 2020
- Diocese anuncia transferências de padres em São Mateus do Sul - 24 de dezembro de 2020
Comentários