
Quando a população de São Mateus do Sul ficou sabendo que o projeto de lei nº 015/2015 que dispõe reajuste salarial dos vereados do município, foi aprovada em primeira votação, os moradores ficaram revoltados e prometeram manifestações. Por isso, foi realizada nesta quarta-feira, às 18 horas, uma reunião para tratar sobre o assunto com os autores do projeto, sendo eles: Manoel Ferreto (PSDB), Mário Stori Stuski (DEM), Geraldo Altevir de Paula e Silva (Solidariedade), Antônio Wilson Waligurski – Bira (PPS) e Miguel Paulo Ferreira (PRB).
Durante a reunião, os vereadores que votaram a favor do projeto, na sessão ordinária de segunda-feira, 24, decidiram apresentar um requerimento para a retirada do projeto. Entenderam que o assunto precisa ser melhor discutido com a sociedade e desta forma não haverá, como ocorreu nos anos anteriores, o reajuste de seus subsídios. A informação foi repassada pelo Presidente da Câmara que, apesar de estar impedido de votar no projeto por disposição regimental, acabaram arquivando o referido projeto.
O Presidente da Câmara informou que foi protocolado um requerimento que será apresentado na próxima sessão ordinária, que ocorre dia 31 de agosto, pedindo a redução no salário dos vereadores para R$ 500; secretários, vice-prefeito e ouvidor para R$ 2,5 mil e prefeito para R$ 5 mil. A sessão extraordinária que ocorreria quinta-feira, 27, foi cancelada.
Mobilização
Os cidadãos são-mateuenses vêm se mobilizando através das redes sociais para marcarem presença na sessão ordinária da próxima segunda-feira, 31 de agosto, que promete um número alto de público. Além da manifestação que ocorrerá em frente à Câmara, serão recolhidas assinaturas para o abaixo-assinado pela redução do salário dos vereadores. Documentos necessários: RG, CPF e Título de Eleitor.
De acordo com um dos organizadores da mobilização, Emmanuel de Lima Maciel, a mobilização tem como objetivo de tentativa de redução salarial dos vereadores, “a importância deste movimento é demonstrar que o povo são-mateuense, ou um determinado grupo de pessoas, não se calarão diante de prováveis irregularidades ou atos praticados por aqueles que nos representam perante o município”, diz.
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