
Universitária preocupada com o que percebia nas escolas de São Mateus do Sul, resolveu pesquisar sobre este relevante tema,
com a finalidade de conhecer o olhar da escola na prevenção ao Bullying no ambiente escolar
Sonhamos com uma sociedade livre da violência, uma escola a qual educa para a cidadania, enfim, um mundo cada vez melhor para se viver. Porém, o que se vê é um direcionamento da sociedade sem grandes perspectivas. Em alguns momentos, pensa-se de que a violência faz parte da sociedade, pois já se tornou rotineiro. Mas é preciso combater a violência, por mais simples que seja. E o Bullying é um estilo de violência que pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo, mas que pode afetar emocionalmente e fisicamente a pessoa que está sofrendo o bullying. O Bullying se caracteriza por agressões intencionais, verbais, físicas, de forma repetitiva, por uma ou mais pessoas, constrangendo aquela pessoa a qual é alvo da agressão. A pesquisadora sãomateuense, Cátia Alórem Palhano, 20 anos, estudante do 3º período do curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade do Contestado, campus Canoinhas, preocupada com o que percebia nas escolas de São Mateus do Sul, resolveu pesquisar sobre este relevante tema, com a finalidade de conhecer o olhar da escola na prevenção ao Bullying no ambiente escolar.
“O diferencial deste projeto sobre Bullying, é pelo fato da pesquisa estar acontecendo em duas escolas públicas na cidade de São Mateus do Sul, o que talvez seja até pioneiro. E mais um diferencial é o empenho e o compromisso da pesquisadora. Não é comum, uma jovem, desde o início de um curso superior comprometer-se numa pesquisa, buscando um conhecimento científico sobre um tema pouco explorado. A pesquisadora Cátia, está de parabéns, orgulhando seus familiares, amigos e professores. É importante ressaltar também que, uma etapa vem sendo concluída, mas a Cátia já demonstra interesse em continuar a pesquisar o tema, num novo projeto”, é o que relata o orientador do projeto, Profº Me. Roque Hennemann.
Conforme Cátia, o projeto tem duração de um ano, tendo suas atividades iniciadas em Maio/2014 e suas atividades encerradas em Maio/2015.
No dia 06 de fevereiro, na parte da manhã, nas dependências do Colégio São Mateus, em uma capacitação da Semana Pedagógica de professores e funcionários do referido colégio, Cátia ministrou uma palestra sobre o seu projeto. “Sempre, quando surgem oportunidades para os nossos orientandos, de ministrar uma palestra, é importante a presença do orientador. Até para que possa tranquilizar os mesmos quanto à sua explanação. Porém, na apresentação da Cátia, eu não pude estar presente, por compromissos assumidos anteriormente. Todavia, tomei conhecimento que o trabalho foi muito bem conduzido”, conta Roque.
Conforme Cátia, é necessário que a sociedade e não somente a escola, acredite que uma nova geração mais pacífica, é possível, onde os valores como tolerância e solidariedade, devem ser estimulados entre as pessoas, através do diálogo. Para isso é preciso que haja união e interesse de todos: direção da escola, professores, alunos e comunidade. “A abordagem do projeto contribui para que os educadores prestem mais atenção no comportamento dos alunos no ambiente escolar, onde muitas vezes não é percebido os casos de Bullying e sem a intervenção positiva do professor acarretará em consequências negativas no desenvolvimento do aluno”, comenta Cátia.
Cátia conta que a ideia do projeto surgiu na oportunidade de uma bolsa de pesquisa do Art.170 da Constituição do estado de Santa Catarina, que assim permitiria o conhecimento científico.
FUTURO
Para Cátia, os planos para o futuro são de iniciar um novo projeto, agora direcionando o foco para os professores, de casos de Bullying que os professores sofrem no cotidiano escolar.
INSPIRAÇÃO
“Inspiro-me em meus pais que me passaram valores de ética e dignidade e a quem sempre me apoiou e me ensinou que eu era capaz de mais. Agradeço aos meus antigos professores que se fizeram presentes no decorrer do projeto e na palestra e ao meu orientador Professor Me. Roque Henneman que me orientou todo esse ano de projeto”, finaliza.
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